terça-feira, 23 de setembro de 2008

Raiva









Egoísta auge da solidão
Em periferias deslocada
Atirada em nada ambição
Felizarda cilada retirada.

- “Porque desejada em ambição
Nunca facilidade atingida?”
- “Porque sorris em solidão
Alma sem chama perdida?”

- “És fome, miséria, nua perdição
Consumida em chama branda
Desgaste na imunda sudação
Repeles o amanhã, desvendada!”

- "Que sobra de ti, fanfarrão?”
- "Sonho Amor trabalhado
Sólida postura erguida…”
- "Gigantes terrores, rebelião!”

23/09/2008

2 comentários:

Anônimo disse...

Ola!
Provavelmente você achará estranho um comentario de um completo desconhecido em seu blog, mas eu não podia deixar de dizer o quão interessantes são seus poemas e textos
Eu sou um estudante de Letras que está pensando em trocar de carreira para psicologia e estava pesquisando no google quando me deparei com seu blog
Achei muito lindo seu texto sobre o papel do psicologo, comparando-o quase a um seminarista, que carrega o peso do mundo em seus ombros
Parabéns pelos textos, são excelentes, demonstram uma sensibilidade pelo humano inata
Abraço!

Anônimo disse...

Suspeito de mais para vir aqi sim, mas vim e comentei. Sou parte super integrante dessa raiva e possivelmente nao vou conseguir tapa-la, mas isso tb seria dizer q continuaria la no sitio dela. So queria que percebesses, q alem do erro grosseiro, cometi-o pq smp precisei de ajuda. Sempre precisei ser feliz quando nao o senti em toda a minha vida, mas isso nao chega e possivelmente nem tera nenhum valor. Que voltes a encontrar um pequeno sorriso, e q se quiseres guarda um meu, porque mesmo errando, qnd estive, estive de corpo e alma.

Beijo