quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Até já Vera!


Nesta hora de ambiguidade de emoções, na partida duradoura provável, compartilho a tua felicidade na concretização de um sonho, enquanto, sem demais demonstrações, internamente, choro o “Adeus” que não antecipei.
Acima de tudo o desejo de que, lá de longe, que se faz perto, se houver vontade recíproca, te encontre sempre em sorrisos, maiores que aqueles que já conheço e te marcam.
Se tal conseguir ver de ti, a realização, compensará o elo que és e eras aqui, entre todos e que, com tua partida se perde ou, menos dramático, se enfraquecerá inevitavelmente.
Sempre me moveste na visita, após a ida para Leiria, além do Cláudio – ambos imprescindíveis e essenciais - e haverá um vazio que outro alguém não pode preencher.
Torço que a tecnologia me permita a contínua aproximação e que o tempo e os ventos frios de um clima cinzento em Londres, não te libertem o coração daqueles que te amam numa amizade verdadeira, numa união transparente.
Que, diante do infortúnio que espero não vivas, mas que, complementarmente à vida e ao ato por si de viver, sempre espreita, mantenhas vivas as memórias de um passado feliz, que construíste e mereceste gozar, e te seja motivo de força e garra.
Deste lado uma presença persistente, um carinho imenso, um orgulho de quem viu o futuro preencher-se quando te conheceu e te pode, afortunadamente, manter cercada.
Que a triste palavra não venha nunca a ser dita, que um “até já” seja o bastante para acalentar o peito na esperança de te ver, amiudadamente, realizada e MAIOR (ainda) naquela que já é, atualmente, a tua magnificência aos meus olhos.
Que nunca os bons sentimentos por ambas nutridos sejam apartados para tão longe quanto o teu Destino!
Desejo-te, tranquila e sinceramente, as Maiores Felicidades, Minha Amiga Imensa!