sexta-feira, 21 de março de 2008

Querido Pai!


Neste dia memorável que te vamos celebrar, gostaria de te dizer umas palavras que irás sempre recordar.
És meu Pai, gosto muito de ti, mas gosto ainda mais porque és meu amigo e em ti posso sempre confiar. Tenho a sorte de ter nascido num excelente ambiente familiar, de te ter sempre junto a mim nos bons e maus momentos.
És realmente um Pai sem igual, com uma maneira de ser e de ver a realidade de uma forma muito positiva e humilde e por isso sinto uma grande admiração, querendo um dia ser aquilo que és hoje: essa pessoa generosa, amiga, bem disposta, simples e humilde de quem toda a gente gosta.
Jamais te quero ver triste e a sofrer, pois contigo também sofro e por ti morro se necessário for. Quero que este dia se volte a repetir por longos anos, pois sei que és uma pessoa forte e que ainda nos vai congratular com a tua presença e o teu carinho por muito tempo.
Em ti, vejo alguém imortal e imutável, porque és meu pai, um pai divinal que merece o céu e a recompensa na terra por todas as suas boas proezas.
Agradeço por todas as vezes que me deste carinho e atenção e peço-te perdão por todas as vezes que discuti e fui ingrata contigo.
Mereces todo o bem do mundo, o teu nascimento foi o acontecimento mais importante que há memória, trouxeste ao mundo o teu voto de coragem, humildade e pureza de espírito, características tão boas e igualmente tão raras no mundo em que vivemos.
Adoro-te Pai e crê que a tua lembrança se irá perpetuar longos e infinitos anos, já que irei ensinar às minhas gerações a pronunciarem com orgulho o teu nome e ir-lhes-ei ensinar aquilo que me ensinaste a mim desde a nascença: o valor da bondade e especialmente da simplicidade como os meios de alcançar a paz interior e uma vida feliz e serena.
Saberei educar meus filhos como me educaste a mim, pois graças a ti agora gozo de muitas regalias de ser quem sou, por ter a educação que tenho, por herdar algumas das tuas belas qualidades.
Assim quero que este dia se torne belo e rememorável e espero que nesta carta tenha conseguido transmitir todo o Amor e vaidade que sinto por ti, para que sempre te lembres que por mais longe que venha a estar, sempre te recordarei e muitas saudades sentirei de não poder gozar o conforto do teu abraço e o carinho das tuas santas palavras.


7 de Abril de 2001

2 comentários:

Anônimo disse...

Clarinha, e um prazer aqui voltar. A minha ausencia nao ajudou mas sei que nunca me esqueci de uma amiga como tu. É, o pai e sempre aquela figura central de uma casa que, mesmo com as discussoes, gritarias e desilusoes, é nosso pai e nos gostamos sempre dele. Conserva-o, porque como a mae, pai ha so um é o nosso e mais nenhum...

Beijinho* gosto muito de ti

(espero saber coisas tuas)

Unknown disse...

Gostei muito de ler esta entrada; conseguiste exprimir um sentimento de amor familiar que eu nunca conseguiria expressar com a minhas próprias palávras. Muito bem escrito e percebe-se que foi feito com amor e carinho.