Eu sou leve andorinha flutuante ao vento,
Eu sou aquela que habita o sonho,
Eu sou quem se consagra no pensamento,
Eu sou aquela que em tudo é risonho.
Eu sou quem faz da vida experimento,
Eu sou quem balança em mar medonho,
Eu sou em todo olhar deslumbramento,
Eu sou desejo encher o mais tristonho.
Eu sou génio insaciável ao Amor puro,
Eu sou quem inspira a luz no escuro,
Eu sou quem da ruína vê virtude.
Eu sou eterna insatisfeita do total,
Eu sou ingénuo oculto do mal,
Sou, pois, serva d'um horizonte obscuro.
18/08/2007
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