terça-feira, 30 de setembro de 2008

Lady Di


Diana Spencer, filha mais nova de um casal aristocrata, com linhagem nobre tanto pela parte da mãe como pela parte do pai, era uma criança tranquila, simples, introvertida, de sorriso tímido, incrivelmente modesta e sensível. Beleza inconfundível de seu olhar azul céu, cabelos loiros, esbelta, alta, elegante, eis a mulher famosa que se tornou e que encantou multidões por todo o mundo.
Filha de pais que se separaram quando esta tinha apenas sete anos, fruto de uma infidelidade por parte da mãe, sofreu muito aquilo que foi uma completa falta de amor e carinho transmitido e expressado alguma vez pelos seus pais. Viveu uma infância infeliz e jurou para si mesma ser ela capaz de construir uma família feliz e unida, ao contrário da sua experiência familiar de primeiro grau. Valorizava muito o casamento, o ter filhos, uma vida a dois pacata, uma entrega total à família, uma verdadeira mulher, no sentido mais ancestral do termo.
Em criança e adolescente o que mais apreciava era a dança, nomeadamente o ballet, e sonhava ser artista, cantora, ou pianista. Também era fabulosa no desporto tendo conseguido algumas medalhas.
Embora fosse filha de nobres, ela trabalhou como uma mulher normal que procurava independência e realização pessoal. A sua última profissão foi como Educadora de Infância, onde todas as crianças a adoravam, colocando-se ao seu nível, brincando com elas, revelando um sentido apurado e inato de afecto maternal.
O Príncipe Carlos, após ter terminado o namoro com a irmã mais velha de Diana, apesar da diferença de idades, criou-se entre eles um enamoramento. Diana estava extremamente apaixonada pelo Príncipe, suas mãos transpiravam sempre que o via e seu rosto corava de vergonha e acanhamento. No dia 6 de Fevereiro de 1979, o Príncipe Carlos pede a mão em casamento a Diana ao que esta, de tanto o amar, não podia de forma alguma recusar. O namoro era aparentemente feliz quando se apresentavam juntos em público, mas Diana sempre soubera do Amor que Carlos sempre sentira por Camilla.
O casamento ocorreu na Catedral de São Paulo em Londres, numa quarta-feira, no dia 29 de Julho de 1981. Ela irradiava beleza, especialmente naquele dia, mas já no período de namoro enfeitiçava as câmaras e o público que muitas vezes a preferiam a ela do que ao Príncipe Carlos. No meio da década de 1980, após o nascimento dos dois filhos do casal, as ausências do Príncipe eram cada vez mais frequentes e a solidão de Diana cada vez mais insuportável. Afinal, aquele conto de fadas que imaginara para a sua vida, de casamento feliz e sólido, gozando da alegria de construir uma família, não passara de um ideal, de um sonho, de uma fantasia que nunca viu realizada. Entre vários conflitos maritais e traições de ambas as partes, os príncipes de Gales finalmente separaram-se a 9 de Dezembro de 1992. O divórcio foi finalizado em 28 de Agosto de 1996.
Apesar dos escândalos e polémicas geradas em torno de Diana, certo é que ela se destacou, na monarquia britânica, pelo apoio a projectos de caridade, em campanhas contra a SIDA e contra minas terrestres, tendo ido a Angola e Bósnia como voluntária do Comité Internacional da Cruz Vermelha. Diana sempre revelou uma sensibilidade, empatia e generosidade fora do vulgar ao lidar com os doentes, dando sempre um carinho, um abraço, um aperto de mão, uma palavra de conforto, consolando aqueles corações tão maltratados pela vida.
Pois que a vida de quem é mais nobre de coração é sempre curta, falece num acidente automóvel, a 31 de Agosto de 1997, no apogeu da sua vida, aos 36 anos de idade, deixando dois filhos ainda pequenos por criar e educar segundo as suas regras do bem-fazer e da generosidade. O seu funeral, a 6 de Setembro de 1997, foi assistido por aproximadamente dois milhões de pessoas em todo o mundo, chorando-se copiosamente uma perda terrível, de um ser humano tão imenso, tão nobre e perfeito, que de tanta beleza, já por si só transmitia imensa paz, um calor humano incrível. Saberá Deus dar ao mundo mais princesas de igual perfeição à de Diana? Calculo que não, alma doce e rica!


30/09/2007

Um comentário:

Anônimo disse...

Nunca cheguei a ver esse filme por inteiro, se nao caio em erro mas é uma história tanto de bonita, como de trágica, claro e não falo só do acidente que a vitimou.

Beijinho fofinha @