quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Amar


Em redobrados sentidos palpita
O peito, em rubro involuntário,
De todo um corpo febril agita,
Ao encontro d’um olhar solitário.

Quebra razão em suspiros múltiplos,
De um querer sem fim tangível,
Em toda palavra brilha exemplos,
Toda hora riso fundo audível.

Que um ser, de longevidade vive,
Ao encontro de igual estrelar,
Fundidos em uno olhar revê,
Céu em chama em festim alegrar.

Embalados em nuvem doirada,
Em puros gestos encobertos sob a lua,
Bailando asa de voos aveludada,
Étero infinito da alma desnua.

29/11/2007

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