sábado, 8 de setembro de 2007

Cruel









Triste, tristemente
Meu coração chora
Ilusão criaste
Quem cuidar desespera.

Maldição da sorte
Jamais desejada ser
Teu papel cumpriste
P’ra m’enlouquecer!

Enfim esquecida
Em todo fado penoso
Geme revoltada
No encanto rochoso.

Apaga em mim, memória
Todas as marcas
Que por anos inglória
Tão profundas chagas!

05/09/2007

Um comentário:

Anônimo disse...

Querida Clarinha. Tive oportunidade de ler "quase" todo o teu blog e fiquei impressionadíssimo com a tua escrita intensa, mais que isso, poética. Soam estas palavras uma tristeza nada finda, mas nunca passada, mas também de uma compreensão nata do qual fazem de ti uma pessoa extremamente consciencialista, e acima de tudo, eficaz nos teus pensamentos. Concordo contigo naquilo que escreves, principalmente no primeiro texto "Arte de viver" do qual é grandiosa até a maneira como demonstras o que somos e da maneira que nos pintamos - se bem que esta é a parte mais importante da nossa vida. Eu entendo o teu sofrimento, os teus dissabores, as tuas fraquezas pessoais, mas lembra-te que és sem dúvidas das melhores amigas do Mundo, e mais ainda, a pessoa que conheço que mais luta pela vida, pelos sonhos e pela sua riqueza e ninguém te tira o mérito de seres fantástica em todos os níveis e eu também orgulho-me de ti como uma criança orgulha-se do seu brinquedo. Eu quero que sejas muito feliz e que vás longe para ninguém te apanhar sem tu saberes...

Beijinho*Gosto muito de ti clarinha...