Nesta hora de ambiguidade de
emoções, na partida duradoura provável, compartilho a tua felicidade na
concretização de um sonho, enquanto, sem demais demonstrações, internamente,
choro o “Adeus” que não antecipei.
Acima de tudo o desejo de que,
lá de longe, que se faz perto, se houver vontade recíproca, te encontre sempre
em sorrisos, maiores que aqueles que já conheço e te marcam.
Se tal conseguir ver de ti, a
realização, compensará o elo que és e eras aqui, entre todos e que, com tua
partida se perde ou, menos dramático, se enfraquecerá inevitavelmente.
Sempre me moveste na visita,
após a ida para Leiria, além do Cláudio – ambos imprescindíveis e essenciais - e
haverá um vazio que outro alguém não pode preencher.
Torço que a tecnologia me
permita a contínua aproximação e que o tempo e os ventos frios de um clima
cinzento em Londres, não te libertem o coração daqueles que te amam numa
amizade verdadeira, numa união transparente.
Que, diante do infortúnio que
espero não vivas, mas que, complementarmente à vida e ao ato por si de viver,
sempre espreita, mantenhas vivas as memórias de um passado feliz, que
construíste e mereceste gozar, e te seja motivo de força e garra.
Deste lado uma presença
persistente, um carinho imenso, um orgulho de quem viu o futuro preencher-se
quando te conheceu e te pode, afortunadamente, manter cercada.
Que a triste palavra não venha
nunca a ser dita, que um “até já” seja o bastante para acalentar o peito na
esperança de te ver, amiudadamente, realizada e MAIOR (ainda) naquela que já é,
atualmente, a tua magnificência aos meus olhos.
Que nunca os bons sentimentos
por ambas nutridos sejam apartados para tão longe quanto o teu Destino!
Desejo-te, tranquila e
sinceramente, as Maiores Felicidades, Minha Amiga Imensa!
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